Vacina anticocaína: estado da arte
BJHP V6N1
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Palavras-chave

Cocaína
Dependência química
Adição a Drogas
Imunização
Segurança
Eficácia

Como Citar

Veridiana Resende de Oliveira, Aline Michelle Silveira Silva, Angelo Elias Meri Junior, Lara Luiza Freitas de Oliveira, & Farah Maria Drumond Chequer. (2024). Vacina anticocaína: estado da arte. Brazilian Journal of Health and Pharmacy, 6(1), 1–19. https://doi.org/10.29327/226760.6.1-1

Resumo

O desenvolvimento de uma vacina anticocaína tem como alvo pacientes em abstinência, ou seja, já tiveram contato e são usuários da droga. Por meio da produção de anticorpos anticocaína, estes impedirão que a substância atinja o cérebro, contribuindo para o tratamento destes pacientes. Este estudo tem como objetivo buscar na literatura evidências sobre a segurança e eficácia das vacinas anticocaína em desenvolvimento. Trata-se de uma revisão narrativa, no qual as buscas bibliográficas foram realizadas nas plataformas: Scientific Electronic Library Online (SciElo), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Google acadêmico e PubMed. A pesquisa foi conduzida utilizando os Descritores em Ciências da Saúde e do Medical Subject Heading (DeCS/MeSH): “vaccine”, “dependency” e “cocaine”, aplicando-se o operador booleano “AND” entre os termos. Foram encontrados 19 estudos, sendo 15 estudos pré-clínicos e 4 estudos em seres humanos das vacinas anticocaína. A maior parte dos estudos em animais foram realizados nos Estados Unidos (n= 12), seguido de Suíça (n= 1), Reino Unido (n= 1) e Brasil (n= 1). 60% dos estudos foram realizados com ratos (n= 9), 26,6% com camundongos (n= 4) e 20% com macacos Rhesus (n= 3). Nos estudos com seres humanos, os artigos selecionados foram realizados nos Estados Unidos. Os indivíduos estudados eram dependentes de cocaína do sexo masculino ou mulheres impossibilitadas de engravidar. A faixa etária compreendia em 23 a 50 anos, com variação de ± 5 anos de idade. As vacinas anticocaína em desenvolvimento apresentam-se como uma possível alternativa para o tratamento da dependência. Entretanto, são necessários mais estudos, com ensaios clínicos randomizados e multicêntricos, para garantir a segurança e a eficácia.

https://doi.org/10.29327/226760.6.1-1
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