Resumo
Com o avanço dos cuidados de saúde voltados à segurança do paciente em todas as etapas da assistência, o sistema de distribuição de medicamentos também se desenvolveu. Atualmente, os sistemas coletivo, individualizado e por dose unitária apresentam diferenças bem estabelecidas, dentre elas o tempo de assistência prestada ao paciente, o custo de implementação do método e a segurança no uso de medicamentos. Diante disso, o objetivo desse artigo é caracterizar os principais sistemas de distribuição implementados pelos hospitais da rede pública e privada do Brasil, relacionando com importantes parâmetros indicadores de qualidade de processo e de assistência à saúde, além de apresentar as vantagens e desvantagens de cada sistema a fim de definir o sistema mais seguro, racional e econômico da atualidade. Para isso foram utilizados livros, literaturas e informes do Ministério da Saúde, além das bases de dados Pubmed, SciELO e Google Scholar. No Brasil, os sistemas coletivo, individualizado e misto ainda são amplamente utilizados, apesar das inúmeras desvantagens associadas aos sistemas tradicionais. Para a realidade brasileira, os sistemas de distribuição de medicamentos individualizado direto e por dose unitária oferecem o melhor custo-benefício viabilizando uma melhor terapia medicamentosa e assistência ao paciente, reduzindo erros de medicação, desvios e perdas de medicamentos, e consequentemente, diminuindo consideravelmente os custos para o hospital. Logo, o sistema de distribuição por dose unitária é o método mais seguro, racional e econômico da atualidade.