Lacunas nas abordagens de saúde sexual e cuidados farmacêuticos para mulheres cisgênero que fazem sexo com mulheres: uma revisão da literatura
BJHP-V6N3
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Palavras-chave

Saúde sexual
Minorias sexuais e de gênero
Homossexualidade feminina

Como Citar

Freitas Couto, A. L., & Conceição de Oliveira Sebastião, E. (2024). Lacunas nas abordagens de saúde sexual e cuidados farmacêuticos para mulheres cisgênero que fazem sexo com mulheres: uma revisão da literatura. Brazilian Journal of Health and Pharmacy, 6(3), 01–11. Recuperado de https://bjhp.crfmg.org.br/crfmg/article/view/221

Resumo

Esta revisão bibliográfica apresenta informações pertinentes à saúde sexual e ao Cuidado Farmacêutico destinadas a mulheres que fazem sexo com mulheres (MSM). O objetivo desta pesquisa foi realizar uma revisão sistemática da literatura sobre os cuidados farmacêuticos voltados à saúde sexual MSM, com o intuito de obter uma visão geral sobre o tema e discutir as abordagens e protocolos existentes para essa população. Uma revisão bibliográfica foi conduzida com base em estudos e protocolos publicados no período entre 2018 e 2023 utilizandoos descritores: ‘saúde sexual’, ‘mulheres que fazem sexo com mulheres’, ‘cuidado farmacêutico’ e ‘saúde LGBTQIA+’ nas bases de dados PubMed, Scielo, Google Scholar e bases de dados governamentais e não governamentais. Dentre os artigos resultantes, duas publicações se destacam por oferecerem contribuições significativas para o Cuidado Farmacêutico direcionado às mulheres que fazem sexo com mulheres (MSM) e para a comunidade LGBTQIAP+ em geral. Os resultados desta revisão destacam a necessidade urgente de maior conscientização e visibilidade para a saúde sexual das MSM, além da promoção de políticas de saúde inclusivas que abordem as especificidades dessa população. O estudo também ressalta a importância de promover mudanças nos currículos acadêmicos das instituições de saúde, a fim de incorporar a temática LGBTQIAP+ de forma mais efetiva, e implementar iniciativas de saúde pública que garantam um cuidado farmacêutico empático e equitativo. Conclui-se que a equidade na saúde para MSM só será alcançada com esforços estruturais que combatam a invisibilidade e garantam atendimento adequado, independentemente da orientação sexual ou identidade de gênero.

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